A Ponta dos Corvos é uma restinga que separa o leito do rio Tejo das águas mais interiores do Sapal de Corroios. Pertencente ao concelho do Seixal, este pedacinho de terra detém bastante importância histórica, pois ali se estabeleceu, em 1947, a chamada Fábrica Atlântica de Seca de Bacalhau. Com uma área de aproximadamente 40 ha e cerca de 600 trabalhadores, esta era a maior fábrica deste tipo na região. Encerrada desde o ínicio dos anos 90, todas as suas infraestruturas, bem como os moinhos de maré nas proximidades, encontram-se hoje completamente entregues ao degredo.
Mas os valores históricos não são os únicos, nem (na minha óptica) os mais importantes valores desta zona. O Sapal de Corroios é um importantíssimo refúgio de vida selvagem, infelizmente também ele completamente ignorado pelo poder autárquico.
Nascer do sol na Ponta dos Corvos (05-12-2015)
Apesar de massacrada com a grande quantidade de lixo por ali deixada e com uma perturbação relativamente constante, a biodiversidade deste local ainda é assinalavelmente interessante. Ali podemos encontrar várias espécies de plantas, bastantes insectos, alguns répteis e, claro, muitas aves. Entre estas últimas, sem dúvida que a mais vistosa é o flamingo-rosado.
Mas a avifauna deste local não é composta apenas pelos pernaltas cor-de-rosa, é muito mais diversa e interessante. No inverno, as aves aquáticas e limícolas dominam a paisagem, pois encontram ali excelentes condições para descansar e procurar alimento. Desde os corvos-marinhos que eu pensava que fossem a razão do nome deste local (informação entretanto corrigida pelo Sr. Manuel da Costa, nos comentários abaixo), passando pelas garças, tarambolas, patos, pilritos, maçaricos, gaivotas, rolas do mar... podemos observar bandos de centenas ou milhares de aves, miríades de pequenos corpos emplumados que se deslocam, ao ritmo das marés, entre os lodos expostos pela baixa-mar e a vegetação que lhes serve de poiso durante a preia-mar.
Esporadicamente até por ali aparece alguma ave mais incomum ou mesmo rara. Não fosse a constante presença humana, a localização privilegiada deste local iria possivelmente atrair ainda mais destas aves.
Outras aves, passeriformes e não só, frequentam as praias, os pastos, as ruínas e a vegetação de sapal. Várias espécies aparecem por ali na migração, como chascos e picanços, outras ficam para o inverno, como as petinhas, as lavercas e o pisco-de-peito-azul. Também há as que ali nidificam, como a poupa, o rabirruivo e o cartaxo. Se olharmos com atenção, podemos encontrar um variado leque de formas, cores e cantos...
Mas estas aves, sejam elas aquáticas ou terrestres, não estão totalmente seguras e protegidas. Várias rapinas frequentam este recanto, em busca de presas. Se algumas se alimentam de insectos e pequenos vertebrados - ou até de peixe - outras tiram partido da fantástica quantidade de presas emplumadas que por ali existem. A águia-d'asa-redonda é comum ali, durante todo o ano, o falcão-peregrino também pode ser visto com frequência, bem como o peneireiro-vulgar. Também a icónica águia-pesqueira passa ali o inverno, usufruindo da abundância de poisos seguros no meio do sapal para devorar os peixes que captura nas águas do Tejo. Estas, entre algumas outras aves de rapina, constituem o topo da cadeia alimentar deste ecossistema.
Mais abaixo, numa posição muito ingrata da cadeia alimentar, podemos observar por ali vários invertebrados, como gafanhotos e borboletas, alguns pequenos répteis e os sempre presentes caranguejos, nas zonas banhadas pelo rio. Pequenos e geralmente bem camuflados, estes bichos requerem a nossa melhor atenção, se os queremos encontrar. Mas vale a pena...
Também o coberto vegetal é interessante e até demasiado variado para os meus parcos conhecimentos. Assim, qualquer pessoa que por ali caminhe certamente encontrará uma ou outra plantinha mais vistosa, nem que sejam apenas aquelas cujas flores coloridas imediatamente nos chamam a atenção.
As actividades de veraneio desregradas, a enorme quantidade de lixo deixada pelos mariscadores, a falta de fiscalização às actividades lúdicas como a canoagem ou o stand-up paddle, a falta de civismo em geral das pessoas que usufruem deste fantástico espaço, estão a pôr em perigo aquele que é, provavelmente, o maior valor natural deste concelho. Diz-se até que há planos para dinamizar e modernizar as praias da Ponta dos Corvos... a forma como isto será levado a cabo poderá vir a colocar (ou não) ainda mais pressão humana sobre o sapal.
Urge repensar a forma como vemos e utilizamos os nossos espaços naturais, tal como urge exigir às autarquias que protejam e cuidem destes frágeis paraísos. Isto se quisermos que as crianças do futuro ainda possam deslumbrar-se com a delicadeza dos flamingos e maravilhar-se com o voo rasante de um bando de milhares de limícolas... não num zoo, não num qualquer documentário da BBC, mas sim ali, quase à porta das nossas casas.
A noite sempre foi palco preferencial para lendas e histórias assustadoras. As criaturas que nela vagueiam ainda hoje permanecem, aos nossos olhos, envoltas numa névoa de temor e mistério. Tememos irracionalmente o piar do mocho ou o silvar da coruja-das-torres, sobressaltamo-nos instintivamente com o repentino e silencioso bater de asas do morcego, enojamo-nos com a rastejante salamandra...
Até as borboletas, cujas versões diurnas nos deliciam com as suas cores e delicadeza, ganham uma conotação negativa quando vivem a coberto das trevas. "Traças", chamam-lhes alguns, com um esgar de desprezo.
Mariposa (Lythria sanguinaria) Lagoa de Albufeira, Sesimbra (19-05-2020)
Na verdade, o nome mais correcto a atribuir a estas borboletas noctívagas é o de "mariposas". A designação de "traças" deriva das espécies cujas larvas se alimentam do tecido das nossas roupas... mas, em Portugal, são pouquíssimas as espécies em que isto acontece (talvez meia dúzia), ao passo que as restantes borboletas nocturnas compreendem cerca de 2600 espécies. Ainda assim, provavelmente a sua má reputação deriva do facto de serem bichos pouco coloridos e de aspecto mais soturno, não é?
Mariposa (Acontia lucida) Seixal (03-06-2020)Mariposa (Cleta ramosaria) Cabo Espichel, Sesimbra (19-05-2020)Sangrenta-da-tasna (Tyria jacobaeae) Cercal do Alentejo (17-05-2020)Mariposa (Opisthograptis luteolata) Oliveira de Azeméis (13-09-2019)Mariposa-estriada (Spiris striata) Espaço Interpretativo da Lagoa Pequena, Sesimbra (21-08-2019)Mariposa-pluma (Crombrugghia laetus) Mata dos Medos, Almada (13-07-2019)
Não, nem por isso. As mariposas são tão ou mais coloridas do que as borboletas diurnas e são muito mais diversas no seu formato. De facto, entre cores pastel e outras mais garridas, estes animais surpreendem pela fantástica variedade de fenótipos que apresentam.
Talvez como meio de camuflagem, talvez com outro propósito evolucionário que escapa aos meus conhecimentos, a verdade é que esta multiplicidade de formas deu origem a animais lindíssimos que merecem ser observados com atenção.
Mariposa (Euchromius sp.) Pancas, Benavente (28-07-2020)Mariposa (Alucita grammodactyla) Lagoa de Albufeira (19-05-2020)Mariposa (Rhodometra sacraria) Seixal (24-04-2020)Mariposa (Coscinia chrysocephala) Seixal (23-04-2020)Mariposa (Gymnoscelis rufifasciata) Oliveira de Azeméis (14-09-2019)Mariposa (Scopula imitaria) Oliveira de Azeméis (13-09-2019)Mariposa (Cyclophora linearia) Oliveira de Azeméis (13-09-2019)Mariposa (Dysgonia algira) Oliveira de Azeméis (13-09-2019)Processionária-do-pinheiro (Thaumetopoea pityocampa) Seixal (01-09-2019)Mariposa (Itame vincularia) Quinta do Texugo, Almada (25-08-2019)Mariposa (Mormo maura) Cercal do Alentejo (11-08-2019)Mariposa (Timandra comae) Cercal do Alentejo (11-08-2019)Mariposa-Cigana (Lymantria dispar) Mata da Machada, Barreiro (13-07-2019)Mariposa (Zygaena trifolii) Zambujeira do Mar, Odemira (01-06-2019)Mariposa (Zygaena lavandulae) V.N. Milfontes (19-04-2019)Mariposa (Macrothylacia digramma) Espaço Interpretativo da Lagoa Pequena, Sesimbra (13-04-2019)Mariposa (Eupithecia centaureata) Seixal (11-04-2020)Mariposa (Menophra abruptaria) Oliveira de Azeméis (14-09-2019)
Até as suas lagartas são geralmente vistosas e extravagantes, embora algumas sejam tóxicas e perigosas para Homem e animais.
Mariposa-dos-sargaços (Psilogaster loti) Peninha, Sintra (29-09-2020)Mariposa (Ethmia bipunctella) Serra do Louro, Palmela (30-06-2020)Processionária-do-pinheiro (Thaumetopoea pityocampa) Quinta do Texugo (16-02-2020)Processionária-do-pinheiro (Thaumetopoea pityocampa) Herdade da Aroeira, Almada (02-02-2020)
Pela sua ajuda no controlo de algumas plantas, pela sua contribuição para as cadeias tróficas, pelo seu importante lugar nos ecossistemas, pela sua beleza, estes pequenos bichos nocturnos merecem ser protegidos, acarinhados e apreciados. Afinal de contas, a noite não esconde apenas mistérios sombrios...
Enquanto os humanos estavam fechados em casa, a sentir os efeitos da pandemia, a natureza lá fora seguia os seus timmings... a primavera chegou em força, os bichos saíram dos seus confinamentos invernantes e as feromonas libertaram-se no ar.
Primavera. É nesta altura do ano que grande parte dos animais se dedica a cumprir o seu maior propósito de vida: a propagação da espécie. Quaisquer locais, sejam eles matos, árvores, flores, ervas, caminhos, pedras ou até o próprio ar, podem ser palco de "tórridas" cenas de acasalamento que fariam corar a maioria dos humanos.
Todo este espectáculo natural pode ser apreciado por qualquer pessoa que vá dar um passeio no campo ou até num qualquer parque ou jardim urbano, pois o pudor e a vergonha são construções sociais exclusivas da Humanidade que, ao longo do tempo, têm moldado a nossa percepção de um tema central na vida da maioria dos animais: o sexo. Tema este que tem sido alvo de livros, poemas, filmes, perseguições, tabus e até atrocidades. No entanto, é algo tão natural e essencial como respirar ou comer. Afinal... até os bichinhos gostam.
Alegres, coloridas, perfumadas... as flores tendem a gerar em nós sensações de paz e alegria. Vemo-las como uma manifestação de beleza e deliciamo-nos com as suas cores e cheiros.
É de facto um verdadeiro prazer contemplar um campo florido num dia de primavera ou um exuberante e bem cuidado jardim, mas será que sabemos realmente o que lá se passa? Será que conhecemos a fundo o intrincado jogo de vida e morte que ali decorre?
Aranha-florícola-de-tubérculos (Thomisus onustus) Cercal do Alentejo (11-08-2019)
Num qualquer prado, entre ervas, pastos, caules, folhas e pétalas, pequenos seres pululam numa azáfama quase impercetível aos nossos olhos. Este é o reino dos invertebrados, onde presas e predadores rastejam, correm, saltam, voam, procriam, caçam, são caçados, devoram e são devorados.
Alguns destes invertebrados são conspícuos e facilmente identificáveis, pelo menos ao nível das suas classificações mais abrangentes. Afinal, toda gente sabe o que é uma borboleta...
Mas nem estas são todas iguais. Há várias espécies neste grupo, numa multiplicidade de padrões e cores capazes de rivalizar com as flores nas quais se alimentam.
E quando nos deparamos com algo que não sabemos explicar, apesar do seu aspecto peculiar e chamativo? "Mas isto... existe?!"
Neuróptero‑das‑duas-penas (Nemoptera bipennis) Mata dos Medos, Almada (07-07-2019)
Ah, a Natureza é engenhosa e supera tão facilmente a imaginação do animal humano. Talvez até tenham sido estes pequenos seres que inspiraram os criadores dos bizarros alienígenas que povoam as nossas telas de cinema...
Formiga-leão (Macronemurus appendiculatus) Quinta do Texugo, Almada (24-08-2019)
É verdadeiramente incrível a variedade de formas animais que podemos encontrar nestes campos de ervas e flores, umas capazes de nos fascinar, outras de nos causar repulsa... ou até ambas simultaneamente.
Grilo-de-sela-aldrabão (Steropleurus pseudolus) Cercal do Alentejo (11-08-2019)
Também ali podemos descobrir espécies que instintivamente nos provocam apreensão. Afinal, quase todos nós já fomos pelo menos uma vez na vida picados por uma abelha ou vespa.
Abelha (Bembix sp.) Quinta do Conde (31-08-2019)
Na verdade temos pouco a temer destas criaturas, desde que não nos aproximemos dos seus ninhos. Por muito que os seus zumbidos nos causem reacções automáticas de medo, estes insectos andam apenas em busca de alimento e não têm qualquer interesse em nós.
Abelha-carpinteira (Xylocopa violacea) Praia do 2º Torrão, Almada (02-07-2019)
Extremamente importantes para o processo de polinização, estes bichos trazem também um factor extra de beleza aos nossos campos, assim tenhamos a "coragem" de os observar com atenção. Até porque alguns deles não são o que parecem...
Mosca-das-flores (Volucella elegans) Santiago do Cacém (09-08-2019)
O seu zumbido, as suas cores e o seu voo aparentemente errático fazem com que tantas vezes sejam confundidas com abelhas ou vespas, mas as moscas das flores são na verdade animais inofensivos que se alimentam de néctar.
Mosca-das-flores (Sphaerophoria scripta) Parque Urbano da Quinta da Marialva, Corroios (21-07-2019)
É verdade... existem várias espécies de moscas, de tamanho, coloração e formato variáveis. A nossa concepção da mosca doméstica fica muito aquém da realidade deste grupo de insectos.
Mosca (Exoprosopa jacchus) Mata dos Medos (13-07-2019)
Mesmo noutros grupos como os coleópteros (escaravelhos), a variedade é tremenda... há pequenos e grandes, redondos e oblongos, coloridos e farruscos.
Escaravelho-florícola (Anthoplia floricola) Barragem de Póvoa e Meadas, Castelo de Vide (08-06-2019)
Fica uma sugestão: da próxima vez que forem a um jardim ou passear no campo, sentem-se algum tempo a observar atentamente um conjunto de flores. Vão ter uma surpresa...
Por várias vezes fui incitado a iniciar um blogue e há cerca de dois anos atrás decidi fazer a vontade a quem o sugeriu.
Depois de uma experiência pouco sucedida no blogger, uma amiga com mais experiência nestas andanças recomendou-me o SAPO, explicou-me o funcionamento básico e, assim que o bicho do mato ficou online, teve a simpatia de o "anunciar" à blogosfera no seu Ler por aí, insinuando que um dia talvez também eu começasse a falar de livros. Bem, hoje vou fazer-lhe a vontade (à minha maneira, obviamente).
Para quem gosta de observar a natureza mas quer ir mais além na aquisição de conhecimentos, não basta passar muitas horas no campo... para compreender verdadeiramente aquilo que vemos, é preciso estudar um pouco. Felizmente, nos dias de hoje existem no mercado guias de campo que ajudam a identificar as espécies dos mais diversos grupos, em vários formatos e línguas. Existem também atlas com informação bio-geográfica, bem como livros que compilam as mais variadas informações sobre os animais e os seus comportamentos.
Sendo as aves o grupo de animais pelo qual nutro maior interesse, foi nele que fiz o maior investimento, tendo adquirido 3 guias de campo e vários outros livros ao longo dos últimos anos. Aos poucos, com a expansão do meu interesse aos répteis, invertebrados e mamíferos, tenho começado também a procurar literatura sobre estes grupos.
Hoje vou falar um pouco sobre alguns guias de campo que tenho na minha biblioteca.
Aves de Portugal, Helder Costa et al. - Lynx, 2ª edição (2018)
Dedicado exclusivamente ao território português, este é o guia que recomendo aos que desejam iniciar-se na observação de aves. Com tamanho e peso reduzidos, ilustrações esclarecedoras, descrições sumárias das características diagnosticantes de cada espécie e mapas de distribuição muito interessantes, este guia cumpre a sua função sem se tornar assustador aos olhos dos iniciados.
Guia de Aves, Lars Svenson et al. - Assírio e Alvim, 2ª edição (2012)
Como o próprio nome indica, este é o guia de aves para Portugal e para a Europa. Com mais de 3500 ilustrações bastante precisas, ilustra as várias plumagens que podem ser apresentadas por cada espécie. As notas e descrições complementares chamam a atenção para os detalhes da fisionomia e/ou do comportamento que ajudam o observador a chegar a uma identificação.
Pode intimidar os iniciantes, devido ao grande volume de informação, mas é um guia imprescindível para aqueles que desejem embrenhar-se de forma mais séria no mundo da observação de aves.
A 3ª edição encontra-se à venda por 33€ na Wook, na Fnac ou em qualquer uma das grandes livrarias do país, podendo também ser adquirido nas instalações da SPEA ou no seu site:
Flight Identification of Raptors of Europe, North Africa and the Middle East, Dick Forsman - Bloomsbury Natural History (2016)
Dos meus guias de aves, este é o único que apresenta fotografias ao invés de ilustrações e é também o único em língua inglesa. Ainda assim, este fantástico livro do ornitólogo finlandês Dick Forsman é possivelmente o melhor guia para identificação de rapinas em voo. As excelentes fotografias mostram os diferentes detalhes de plumagem que podem ser apresentados pelas diversas espécies, bem como várias posições de voo em que podemos observar as aves no campo. Isto, em conjunto com as detalhadas descrições de pormenores fisionómicos e comportamentos, tornam este livro um "must have" para quem tenha um interesse específico em aves de rapina.
À venda na wook por pouco mais de 50€, é um investimento que vale a pena fazer:
Anfíbios e Répteis de Portugal, Ernestino Maravalhas & Albano Soares - Booky (2017)
Sem ser um guia de campo puro, mas apresentando alguns elementos de atlas, esta acaba por ser a publicação mais actualizada relativamente à taxonomia, bem como à distribuição deste grupo de animais no nosso país.
Pode ser adquirido por cerca de 20€ na loja virtual da Quercus ou na Naturfun:
Guia das Borboletas Comuns de Portugal Continental, Patrícia Garcia-Pereira et al. - Tagis (2019)
Este pequeno guia foi publicado no âmbito do projecto ABLE - Avaliar as Borboletas na Europa e compila as espécies de borboletas mais comuns no nosso país. Nele é explicado o projecto, bem como as metodologias utilizadas nas contagens. São também apresentadas, para cada espécie de borboletas, fotografias de asas abertas e em repouso, bem como de machos e fêmeas para os casos em que o dimorfismo sexual é relevante.
Ao que me é dado a conhecer, a publicação não se encontra à venda, mas o download pode ser efectuado gratuitamente no site da Tagis - Centro de Conservação das Borboletas de Portugal: